Diário de bordo :: FILHOS DO VENTO :: 17 de março

MEDIANEIRA

A lua CHEIA nos recebeu em Medianeira!

Era fim de tarde quando chegamos e fomos recepcionados pela lua e por Aladir da Silva, homem de teatro há 20 anos e  nosso produtor local nesse projeto. Aladir nos convidou  a caminhar e conhecer o centro da cidade, depois nos presenteou com um chopp e um petisco (contatos "é tudo", né Aladir?! rs...).

Segunda feira o dia amanheceu com aquele sol lindo (e quente), que sempre nos deixa felizes em dia de apresentação. Condição apropriada para montar a tenda na praça bonita da cidade.

Aliás, as praças por onde passamos são sempre lindas, frondosas e cenário perfeito para a tenda, os ciganos, para o teatro lambe-lambe.

Na praça tudo se conforma, tudo se harmoniza e flui. O TEATRO LAMBE-LAMBE  é da rua e a rua é fascinante!!!

Enfim, fomos à praça, montamos tudo, o público foi chegando e faltando 15 min para começar, o vento empurrou as nuvens negras bem em cima da cidade e caiu aquele pé d’água.

Sorte a nossa ter várias pessoas por perto durante a montagem, coisa que só a rua proporciona, (as pessoas vão chegando e vão ficando...). Então todos nos ajudaram a tirar às pressas a tenda, as caixas, o cenário todo da praça e correr pra marquise do outro lado da rua para nos protegermos da chuva. E que chuva!

povo triste ou fazendo cena?! ou os dois?!

Passados 40 min de muita água, a chuva cessou e então podemos levar o ESPIA SÓ! para o Centro Popular de Cultura Arandurá e lá fizemos algumas apresentações para as pessoas que estavam conosco, na montagem, na chuva, no corre-corre, na alegria e na tristeza (rs) entre eles, o Aladir e os integrantes de seu grupo Mil faces, Zé e Mélci  .

Em seguida, no mesmo espaço, Sandra ministrou o workshop “Uma janela para a poesia”, que contou com várias pessoas interessadas  em conhecer a linguagem.

E assim, fechamos o dia em Medianeira: um pouco chateados por não ter apresentado na praça, mas contentes por apresentar o teatro lambe-lambe para os poucos que ficaram e que, muito receptivos, puderam  vivenciar esta linguagem.

Agradecemos imensamente ao Aladir Carlos da Silva e ao grupo Mil Faces. Eles são "Os Mala" (nome do seu espetáculo), que compartilharam  desse momento conosco e cuidaram muito bem de toda produção local.

OBRIGADA MENINOS! OBRIGADA MEDIANEIRA!!!

Até a PRÓXIMA!