sábado, março 29, 2014

Diário de bordo :: FILHOS DO VENTO :: Campo Mourão

No dia 23 de março, domingo, chegamos a Campo Mourão.

Vista da praça central  na janela do hotel 

Última cidade da segunda etapa (Paraná) de nossa jornada. Ali aconteceu também mais uma ação formativa com a Oficina de Teatro Lambe-lambe.
Campo Mourão foi escolhida para entrar no roteiro do “Filhos do Vento” por ser pólo artístico-cultural, no interior do Estado do Paraná.
Acreditávamos que, depois da apresentação do Espia Só! e da oficina, poderiam surgir multiplicadores da linguagem.

A recepção não poderia ser melhor: Carlos Soares, da “velha guarda” do teatro mourãoense já nos aguardava para um belo almoço exclusivo (!). Coisa fina (todo artista – como qualquer pessoa – se sente lisonjeado com essas pequenas delicadezas. Gratos, Carlos!).


Em seguida nos deslocamos para o local da apresentação, o Parque do Lago. Cartão postal da cidade, com um bosque exuberante, pássaros, borboletas e... tranquilas capivaras!




                   


Em seguida chega nossa segunda anfitriã, a super-simpática Viviane Lima, técnica de cultura do SESC local, que também apoiou a Cia Andante e o projeto.


Montamos nossa tenda em frente ao lago e à concha acústica. Show!

O público que circulava foi (como sempre) ficando curioso. Nossos parceiros distribuíam panfletos e convidavam as pessoas, enquanto nosso fotógrafo e câmera-man extra-oficial, José Matarezi, registrava tudo e todos.

“Circo” montado, iniciamos a intervenção realizando o chamamento de praxe: “Os ciganos chegaram!”. O público se aglomerou ainda mais. Distribuímos as senhas e iniciamos a função.
Após duas horas apresentando, já de noitinha, encerramos. Ufa!








Como também é de praxe, uma ou outra pessoa frustrada por não conseguir assistir, por não conseguir desvendar o mistério, por não matar a curiosidade. Sabemos que é assim mesmo e que essa condição faz parte do universo do Lambe-lambe (embora, para nós, fique também aquela pontinha de frustração).
O cair da tarde estava belíssimo no Parque, um clima impecável para o teatro na rua. 

O público ficou encantado com a magia das caixas: encerramos com chave de ouro esta etapa do projeto!

Ops!
Ainda faltava a oficina e as expectativas eram as melhores possíveis.

Para encurtar: não nos enganamos ao escolher Campo Mourão. Alunos receptivos, atentos e participativos. No curto espaço de tempo da oficina surgiram belos impulsos para futuros espetáculos. Muita poesia.
































Cumprida esta etapa, ficamos muito agradecidos pelas parcerias e pela acolhida: Carlos, Viviane, Cassiana, Paulo, Vanusa e todos com quem trocamos.
Sabemos que iremos voltar.
Até breve!


Por Laércio Amaral


Nenhum comentário:

Postar um comentário